quarta-feira, 28 de julho de 2010

Meu Coração Seguirá Em Frente


Tradução da Música

My Heart Will Go On

Todas as noites nos meus sonhos eu vejo você, sinto você.
É assim que eu sei que você segue em frente
Longe toda a distância e espaços entre nós
Você veio me mostrar que continuará.

Perto, longe, onde quer que você esteja.
Creio que o coração segue em frente
Uma vez mais, você abre a porta
E você está aqui, no meu coração.
E o meu coração continuará e continuará

O amor pode nos tocar uma vez e durar uma vida.
E nunca nos abandonar até termos partido.
Amor foi quando eu amei você, um momento verdadeiro a qual me seguro
Em minha vida nós sempre seguiremos em frente

Perto, longe, onde quer que você esteja
Creio que o coração segue em frente
Uma vez mais, você abre a porta
E você está aqui, no meu coração.
E o meu coração continuará e continuará.

Com você aqui não há nada que eu temo
E eu sei que meu coração seguirá em frente
Ficaremos para sempre dessa forma
Você está seguro em meu coração
E meu coração continuará e continuará

terça-feira, 20 de julho de 2010

DA IMPORTÂNCIA DE DIZER EU TE AMO


Por: Valente


Como é importante dizermos essas três palavrinhas. O significado tem o poder de transformar coisas ruins em coisas maravilhosas. Quando um filho enlaça com seus braços e diz ao pai ou à mãe: eu te amo, transcorre um feixe de luzes em volta dos dois, construindo e fortalecendo os liames que os une, de forma a consolidar aqueles laços de afetividade, de amor, de querer bem. Como é bonito viver esses momentos!!

Estou acostumado a ouvir pacientes que sofrem demasiadamente e relatam a sua dor por um ente querido não manifestar seu apreço, seu carinho, sua estima, seja sua esposa, marido, filho, filha, nora, neta e por aí vai.

Engraçado o ser humano. As coisas evoluem, as descobertas do homem moderno com sua tecnologia de ponta, os laboratórios com suas pesquisas nos apresentando remédios fantásticos, a tecnologia com a velocidade da informação onde em tempos recentes nem havíamos condições de imaginar. E o ser humano, ainda hoje, fazendo uso de suas queixas habituais. Um pai, uma mãe, defronte um terapeuta, falando de forma triste, sentida, que trocaria muitas e muitas coisas que lhe são caras, gratas e importantes, por um gesto de carinho de um ente querido. Meu Deus! Com toda a evolução acima citada, e o que ainda está por vir nos próximos anos, o ser humano pouco sabe de si próprio. E, quando sabe, pouco sabe lidar consigo mesmo. Não é verdade?

Quantos e quantos se vêm nesta situação, de ter o que querem, porém, o que gostariam mesmo de ter, pouco ou nada têm. O carinho, o afeto, o reconhecimento e a gratidão poucos realmente vivenciam. Uns privilegiados, com certeza.

Mas, gente! Vamos ser honestos e sinceros. Pouco se faz para que isso aconteça. Aí vem a pergunta, por que? Porque somos duros, turrões, envergonhados, sem jeito, preconceituosos ... de darmos um abraço cheio, gostoso, aquele abraço integral, maravilhoso, que nos transporta a sensações de esplendor de amor. Amor por todos os lados e poros. Beijar a quem amamos, às vezes, é algo intransponível aos nossos preceitos, preconceitos, formação, vergonha ... por isso sofremos. E, diante do terapeuta, envergonhados de não sabermos e/ou não conseguirmos fazer, contamos nosso sofrimento interior por não ouvirmos essas três palavrinhas eu te amo!!

Não é fácil!! Porém, nada intransponível. Uma paciente, com extremo retardo físico, olha sempre para seus pais – adotivos – e os abraça, feliz, muito feliz, irradiando amor para todos os lados, e emite seus sons de alegria, carinho, candura e querer bem. Ela assim se manifesta quando quer expressar seu sentimento de amor e reconhecimento. Que felicidade nessa família, apesar da provação muito forte!

A experiência do amor fraternal nos faz mais dóceis, mais pacientes, calmos, tranqüilos. Faz-nos estar de bem conosco mesmo e dilata e expande nossos valores morais, como a capacidade de amar, a capacidade de perdoar, inclusive a nós mesmos, a capacidade de tolerar, de sublimar e por aí vai.

Vamos exercitar essas três palavrinhas iniciando para conosco mesmo. Quem não consegue se amar integralmente, precisa rever o que não se perdoou ainda. Busque, analise e reflita, para então, se perdoar de suas faltas, das coisas que deixou de fazer, do que fez de forma errada ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... e bola pra frente, pois nunca é tarde para dizer verdadeiramente aos seus pares, entes queridos, as três palavrinhas: eu te amo!!!

sábado, 10 de julho de 2010

Remendar



Por: Irisbel Correia

"Existe um lugar onde ninguém pode tirar você de mim, esse lugar se chama pensamento" (Charles Chaplin). Dois amores, dois momentos, duas vidas e a mesma dor. Dizem que para curar um amor, somente um novo amor, o problema é que não dizem o que acontece quando esse novo amor também não da certo. Virar a página, procurar outro AMOR? E as cicatrizes? Disfarçá-las não fará com que não sinta a dor. Substituir por outro, também não. A solução é remendar, sem a necessidade de colocar outra pessoa no lugar, curar as feridas, assim realmente estarei pronta para uma nova emoção, apesar de saber que por mais que o coração seja o responsável pelas emoções, é da cabeça que teremos que tirar as lembranças, a saudade... como Chaplin diz que o único lugar que a pessoa permanece é nos pensamentos e lá ninguém poderá tirar a pessoa de você, a dificuldade de esquecer é exatamente essa, a fantasia de continuar com algo que já não é mais realidade.

Dos Ficantes aos namoridos.


Por: Martha Medeiros


Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas... Esquece, não acho natural coisa nenhuma. Considero um desperdício de energia.Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegueeuse, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos. Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada — namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava. Pois então. A idéia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.Trata-se do namoro, alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor. Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa — e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante".

domingo, 4 de julho de 2010

Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito... dentro do CORAÇÃO!!

Por: Martha Medeiros


Dei pra me emocionar cada vez que falo dos amigos. Deve ser a idade, dizem que a gente fica mais sentimental. Mas é fato: quando penso no que tenho de mais valioso, os amigos aparecem em pé de igualdade com o resto da família. E quando ouço pessoas dizendo que amigo, mas amigo meeeesmo, a gente só tem dois ou três, empino o peito e fico até meio besta de tanto orgulho: eu tenho muito mais do que dois ou três. São uma cambada. Não é privilégio meu, qualquer pessoa poderia ter tantos assim, mas quem se dedica?Fulano é meu amigo, Sicrana é minha amiga. É nada. São conhecidos. Gente que cumprimentamos na rua, falamos rapidamente numa festa, de repente sabemos até uma fofoca pesada sobre eles, mas amigos? Nem perto. Alguns até chegaram a ser, mas não são mais por absoluta falta de cuidado de ambas as partes.Amizade não é só empatia, é cultivo. Exige tempo, disposição. E o mais importante: o carinho não precisa - nem deve - vir acompanhado de um motivo. As pessoas se falam basicamente nos aniversários, no Natal ou para pedir um favor - tem que haver alguma razão prática ou festiva para o contato. Pois para saber a diferença entre um amigo ocasional e um amigo de verdade, basta tirar a razão de cena. Você não precisa de uma razão, basta sentir a falta da pessoa. E, estando juntos, tratarem-se bem. Difícil exemplificar o que é tratar bem. Se são amigos mesmo, não precisam nem falar, podem caminhar lado a lado em silêncio. Não é preciso troca de elogios constantes, podem até pegar no pé um do outro, brigar talvez (e porque não!?) delicadamente. Não é preciso manifestações constantes de carinho, podem dizer verdades duras, às vezes elas são necessárias. Mas há sempre algo sublime no ar entre dois amigos de verdade. Talvez respeito seja a palavra. Afeto, certamente. Cumplicidade? Mais do que cumplicidade. Sintonia?Oh, céus! Santa pieguice, Batman! Amor? Esta lengalenga de novo? Sério, só mesmo amando um amigo para permitir que ele se atire no seu sofá e chore todas as dores dele sem que você se incomode nem um pingo com isso. Só mesmo amando para você confiar a ele o seu próprio inferno. E para não invejarem as vitórias um do outro. Por amor, você empresta suas coisas, dá o seu tempo, é honesto nas suas respostas, cuida para não ofender, abraça causas que não são suas, entra numas roubadas, compreende alguns sumiços - mas liga quando o sumiço é exagerado. Tudo isso é amizade com trato. Se amigos assim entrarem na sua vida, não deixe que sumam. Porém, a maioria das pessoas não só deixa como contribui para que os amigos evaporem. Ignora os mecanismos de manutenção. Acha que amizade é algo que vem pronto e que é da sua natureza ser constante, sem precisar que a gente dê uma mãozinha. E aí um dia abrimos a mãozinha e não conseguimos contar nos dedos nem dois amigos pra valer. E ainda argumentamos que solidão é um sintoma destes dias de hoje, tão emergenciais, tão individualistas. Nada disso. A solidão é apenas um sintoma do nosso descaso.

Quem Sou eu...

Por: Irisbel Correia

Sou fã declarada da Jornalista Martha Medeiros, e certa vez, li... um de seus artigos, que começava assim:
“Quem sou eu?? Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir. A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui. ” (Martha Medeiros)

Então decidi aceitar a proposta de me descrever, assim, simples... como as coisas que gosto. Agora sem mais rodeios...vamos lá: quem sou eu?
Eu sou o friozinho na barriga na descida da montanha-russa e nos dias de ansiedade, sou a emoção da adrenalina. Sou um cafuné gostoso nos cabelos. Sou sorriso tímido em algumas horas e gargalhada escancarada em outras. Sou o tesão de uma missão cumprida, com gostinho de quero-mais-ainda. Sou dívida paga. Sou adorar o meu trabalho. Sou falar com Deus bem baixinho à noite, e ir à igreja quando dá vontade. Sou uma música dançada coladinho. Sou um sorriso aberto de quem estava com saudades de me ver. Sou um pedido de segredo, com aquele olhar de confiança. Sou muitas amizades e amigos.
Sou uma mesa bem posta cheias de coisas boas pra comer sem culpa. Sou salada mista, bife com fritas, camarão na moranga, arroz soltinho, feijão, macarrão, peixe, suco de frutas, vitaminas, milk shake de ovomaltine, pizza de champion e yorgute. Sou carne bem passada. E na sobremesa, eu sou mouse de chocolate. Sou doce, muito doce, muito chocolate, sorvete de todos os sabores.
Sou a minha casa mais do que a rua. Sou dia e sou noite. Sou olhar o céu em noite de lua cheia e as estrelas brilhando, ouvindo música. Sou o meu quarto, cheio de bichinhos de pelúcia, sou meus livros. Sou a minha cama, com muitos travesseiros. Sou meu computador. Sou banho bem quente em qualquer estação do ano. Sou cremes, perfumes, batom cor de boca e muito gloss. Sou sapato alto ou tênis, depende da ocasião. Sou meia fina, lingerie, calça jeans e jóias. Sou pouca maquiagem, um rímel e lápis, cabelo liso solto. Sou milhares de recordações, as gavetas cheias de fotos, cartas, lembranças das quais eu não consigo me desfazer. Sou lápis de cor, canetas, blocos e papéis.
Sou uma vida lotada de amigos, um sorriso simpático, compreensão acima de tudo, um abraço inesperado. Sou dizer e ouvir palavras que emocionam.
Sou um punhado de cartas, cartões e emails de amor, todos longos e intensos. Sou um amor mal resolvido, e mais outro. Sou a recusa de ficar ao lado de alguém só por ficar. Sou a opção de um romantismo exagerado e sem vergonha de ser assim. Sou uma folha em branco pra desenhar e escrever o que tiver vontade. Sou uma declaração de amor rasgada. Sou segurar as lágrimas nos olhos e ao mesmo tempo soltá-las sem fim. Sou calar pra não magoar, sou de deixar a poeira ficar bem baixinha pra depois conversar. Sou escrever quando o assunto é difícil. Sou gentilezas, carinhos e mimos. Sou dormir abraçada, um olhar arrebatador, uma palavra sussurrada no ouvido, um telefonema quente, uma brincadeira excitante, uma loucura, um beijo roubado. Sou muito, muito beijo, muito toque, muito abraço apertado, muito desejo, muita fantasia, me entregar totalmente se me sentir segura e amada. Sou encostar a cabeça no peito pra ouvir o coração batendo, dengo até não poder mais. Sou insistir até o fim em uma paixão, até onde aguentar.
Sou a saudade do colo da minha mãe, a saudade da risada do meu pai. Sou a saudade dos meus amigos da adolescência, das escolas onde estudei e dos professores que tive. Sou a saudade de pessoas que eu amei muito e que se foram. Sou a vontade de voltar a ser uma menina quando canso de ser adulta, e sou o orgulho de ter vencido até aqui. Sou um eterno procurar o lado bom da situação.
Sou Chico Buarque, Cecília Meireles, Martha Medeiros, Roberto Carlos, Djavan, Glória Pires, minissérie, desenho animado, Manuel Bandeira, Carlos Drummond, Beatles, Mariah Carey, Tarsila, Monteiro Lobato, filme romântico, Roupa Nova, Herbert Vianna, Engenheiros do Hawai, Sindy Loper, Abba, Begges, MPB, Graciliano Ramos, cinema nacional, Fernando Pessoa, Bebeto, Mário Prata, Maurício de Souza, música de todos os ritmos e estilos.
Sou mais madrugada que manhã, mais calor que frio, sou praia, mas não sou areia. Sou mais silêncio que briga mais escrever que ler. Sou mais momento que depois, mais mochila que bolsa, mais violino que piano, mais calma que desespero, mais medinho que pânico, mais calor do que frieza. Sou teatro, cinema, mais esquerda que direita. Sou FLAMENGO, sou multicor, mais parque que shopping, mais cahorro-quente que hamburguer, mais crianças que adultos, mais interior que exterior, mais dar presente que receber, mais caminhar que correr, sou música e pintura, mais dança que ginástica, mais encontro que telefonema, mais poesia que prosa, mais trabalho que descanso, mais sim que não. Sou mais sonho que realidade. E muito, mas muito mais emoção que razão.
Sou assistir um filme debaixo da coberta num dia frio. Ligar o rádio bem alto enquanto arrumo a casa. Andar de mãos dadas no parque no friozinho calmo de outono. Sonhar no escurinho do cinema. Surpreender e ser surpreendida. Contar histórias para os sobrinhos. Ouvir palavras doces e elogios sinceros. Comer manga lambuzando. Gritar gol no estádio ou em frente a TV. Ser desculpada quando piso na bola. Cheiro de neném. Imaginar, imaginar e imaginar.
Sou a soma de tudo isso, e infinitamente mais. E sou toda coração. Toda. E além de tudo isso, sou eu mesma. E gosto demais de saber quem eu sou de verdade.
E você, quem é?