segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vem pra cá!


Música: Fábio Júnior Adaptado por: Irisbel Correia

Não tenha tanta pressa. Porque toda essa angústia? Não fique aí tão quieto. Quebra o teu silêncio, se abre comigo...

Ei! Não fique assim. Eu sei que você pensa, que me incomoda, mas pode ter certeza que eu te quero...

Eu sei que não é tão fácil me amar assim. Não jogue tudo fora. Confia em mim agora, não fique aí pensando, juntos acharemos um caminho... só assim será melhor prá nós... Agora dá um sorriso. E vem prá cá, a gente já brigou demais
por essas coisas, vem me dá uma força. Porque eu te amo, eu sei que não é tão simples, mas só o tempo vai dizer!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Infinito particular


Por: Marisa Monte

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Seja como é...


Por: Irisbel Correia

Seja o príncipe, mas também o sapo. Se arrume, se vista bem, saiba dançar, saborear pratos exóticos, apreciar obras de arte, mas também ria de si próprio, seja protetor, mas também demonstre seus medos e receios. Pague a conta, mas também divida a conta. Não pergunte demais, mas também não fique em silêncio por muito tempo. Lhe de atenção, mas também tenha seu espaço, demonstre ciúmes, mas não seja em demasiado. Fuja às vezes da rotina, mas também faça o trivial. A leve para passear com seus amigos, mas tenham horas a sós. A deseje muito e a toque sempre, mas não com vulgaridade. Seja sempre você, não mude para agradá-la. Porque "ela vai se apaixonar por você mesmo de meia furada, com a falta de tato e o cheiro natural da sua pele". (Camila Paier). Afinal seja como és, somente a ame, que será correspondido.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Apagar... não basta

Por: Irisbel Correia

Deletar, esquecer, extinguir, interromper, cessar, riscar, eliminar. Vários sinônimos para apagar. Não importa qual delas irá usar se o que quer fazer não some assim tão simples. Quem dera fosse fácil se ao apagar a luz penso em ti. Não basta apagar as linhas rabiscadas de lembranças, excluir fotos... se tudo está armazenado no coração. Você invadiu meu corpo, acomodou-se nele inteiro, e fez-se donatário de mim. Agora, não consigo esquecer os momentos e a dúvida permanece em mim. Tentar apagar ou não o AMOR de mim.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Viver e deixar morrer


Imagem e Prefácio: Irisbel Correia

O Amor é assim... chega lentamente e nem percebemos quando ele morre... porque também se vai lentamente. Aliás, ele se vai, mesmo que não queremos deixá-lo ir. Nesse funebre desfecho um texto lindo da Camila, não basta o AMOR acabar, também temos que deixar ele morrer dentro de nós para que possamos continuar a viver.


Por: Camila Paier.

Enterro aqui a ilusão de um romance fácil, avassalador, conturbado e apaixonante, que como praticamente todos de tal biotipo, não sobreviveram ao caos diário. Às vadias fáceis, à bonança festiva, aos zilhões de amigos opostos. Aos palpites desconfiados, ao momento - errado, fatídico. Contaminado com o azar do destino, afetado pelo cansaço de remar contra a maré dos afetos: sempre desfavorável, os ventos. É com pesar que nem lágrimas sinto rolar por isso que em mim já não mais vivia, e cética e dura, talvez fria, oro enquanto fecho eu mesma no quintal dos sonhos, mais esse caixão. A sensação é tal a de um luto que já havia ensaiado, meses antes. Sem cortejo fúnebre e nem convidados, apenas eu como espectadora daquilo que teci e planejei. Única visualizadora do feixe de imagens e sons, de arrepios e visões de um fatídico final chama ao recomeço: necessário. Por vezes enganoso, agora lustroso: um final digno, para ambas as partes. Uma desconexão tangível, consciente. Ao lado da árvores que sombreia, uma flor em nascimento. Desabrochando. Um sentimento? Uma alma, uma afeição? Sabe se lá o que morre para o que outro nasça. Ainda descoberto, o renascimento. De mim, ou de um coração? De ti, ou de uma intuição? O bom é que uma tampa se fecha, e uma planta agora cresce.
Hoje chove. Abunda água para as pétalas que necessitam viver, aos caules e raízes qu
e querem insistentemente se fortificar. Ao falecimento, maior solidez. Que não é carnal, mas sim, afetivo. E necessário de eutanásia praticamente, quando era hora se foi: sem forças para respirar, nem respostas bem recebidas, uma desgastada paixão em estado terminal. Terminou. Alguma morte, ao lado de outra nova vida, nascença. Esperançosa, não temo que o floreio em andamento se ateie ou contagie por tão perto estar do imóvel; estacado. Com o passar da chuva, a abertura do tempo e o dia de amanhã, a certeza é uma: que nasce o sol. A flor que do lado agora se banha, lava a alma e prepara-se para o brilho no céu, radiará, vermelha e lustrosa: amor.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Difícil Escolha!


Por: Renata Mary

Dizem que o perfeito não tem graça.
Mas o imperfeito muitas vezes
também se torna sem graça.

O acaso, o inesperado, o "errado" ...
tudo é bom , é gostoso,
o proibido então, é maravilhoso!

Mas o que você me diz
quando a saudade aperta e não
poder dá um fim a ela?

O imperfeito é desejo, loucura e medo,
cheios de defeitos perfeitos...
Mas que deixam erros,
erros estes que não tem mais jeito.

O perfeito por sua vez é maravilhoso,
está sempre ao seu lado,
cuidando, cativando e...
imperfeito ficando...
Por ser perfeito demais acaba atrapalhando,
te sufocando, exagerando...

então?

Como escolher entre certo ou o errado?
O imperfeito ou o perfeito?

O certo não te surpreende,
não possui desejos ardentes
que arrepiam. A vida vira
rotina e ciúmes...

Ah imagina!

O errado por sua vez é luxúria,
aventura, onde tudo muda em formosura.

E agora o que fazer?
O certo ou o errado vou querer?
O certo é meu alicerce mas o errado me enobrece.

Um leve Arrepio..


Por: Irisbel Correia

Uma sensação, um desejo, um calafrio! Não senti seu toque e nem precisa, te sinto. Me arrepio com você. Teus olhos me chama pra loucura. Teu corpo me chama para aventura. Meu corpo só pede você. Me arrepio só eu pensar em você, em ter você. Teus braços envolver o meu corpo, seus beijos em minha nuca, meus ouvidos. Tua boca me lambe só no olhar. Esse arrepio que me invade, como uma leve brisa da noite. Fazia tempo que não sentia esse arrepio... respiração afobada, coração acelerado, tesão. Quer coisa melhor?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma tarde qualquer!

Por: Irisbel Correia

Lá fora o sol quente, o céu azul... gente que vem e vai, alheios ao momento. Momentos em que vidas somem em vidas descomprometidas.

Uma abraço, um olhar, um sorriso... nada importa...

Desconhecidos se conhecendo, intimo e estranho. O que fazer? Se conhecer... afinal esse era o propósito.

Ao fim voltou para casa, com uma indescritível sensação de liberdade pois ali, naquele parque, debaixo da garoa de verão, tinha redescoberto o prazer da simplicidade da vida, tinha resgatado a liberdade de estar onde quiser e ser quem quiser, com quem quiser. Ali, naquele parque, percebi que era livre e tinha a sua vida de volta em suas mãos. E que podia rir, chorar e AMAR o quanto quisesse, pois isso a tornava viva. Há certos momentos que é preciso se desprender como diria Fernando Pessoa "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." E vou mais além, até pode-se seguir o mesmo caminho, mas não da mesma forma que outrora, deixe-se levar e descubra um outro eu.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Não resisto a nós dois...



Interprete: Wanessa Camargo

Composição: Wanessa Camargo / Zé Henrique / Carlos Colla


Eu gosto de você

Eu penso em você
Eu só respiro você

Eu tento te esquecer
E te deixar pra lá
Mas não consigo, não dá

Sonhos perdidos
Que não saem do meu coração
Que vem mesmo que eu diga não

Mas é só te ver
Pra enlouquecer
Faço tudo o que você quer
Vou me arrepender depois
Mas eu não resisto a nós dois
Ou não (bis)

Você é mel e sal
Você é o bem e o mal
Você me deixa sem sono

Sem ter você pra mim
Eu fico meio assim
Feito um cãozinho sem dono

Sonhos perdidos
Que não saem do meu coração
Que vem mesmo que eu diga não

Mas é só te ver
Pra enlouquecer
Faço tudo o que você quer
Vou me arrepender depois
Mas eu não resisto a nós dois
Ou nãaaaooo (bis)

Eu já me condenei
Por ser como eu sou
Mas já me perdoei
É por amor

Ohuoooooo

Mas é só te ver
Pra enlouquecer
Faço tudo o que você quer
Vou me arrepender depois
Mas eu não resisto a nós dois
Ou nãaaaooo (2x)

Nós dois ou nãoo ou nãaaooooo