Por: (Letícia Thompson)
Há ocasiões em nossas vidas
que a noite parece interminável.
É assim quando todas as esperanças
parecem ter ido buscar procurar
refúgio em algum lugar,
menos no coração.
Não somamos nossas alegrias
como somamos nossos problemas.
Quando passamos por um caminho dificil,
fazemos uma revisão do que
vivemos e temos vivido e somamos
as dores,
que parecem crescer a cada lembrança.
Se, inversamente,
fizessemos o mesmo com os nossos
momentos de alegria,
encontrariamos razões a mais para
viver e forças suplementares
para sobreviver os impasses da vida.
Por mais longa que seja a noite,
por mais lento que tenha sido
o relógio e por mais dolorido
que tenhas estado nosso coração,
o sol nasce novamente.
Pouco importa se no dia seguinte
ele estará encoberto por nuvens,
ele não estará encoberto eternamente.
A certeza de que algo de bom e bonito
existe e nos faz guardar acesa
a chama dentro do coração.
Se o sol vai e volta,
a lua some e reaparece,
as mares baixam e sobem,
não há razões para que na vida
não demos a volta por cima.
A natureza é a prova viva de que
tudo está em movimento sempre
e nos fazemos parte dessa
paisagem idealizada e implantada
por Deus.
Tudo é passageiro,
as alegrias vêem e vão,
mas os sofrimentos também,
até mesmo aquele que se instala
no mais profundo do nosso ser,
ele também se acalma e deixa
um lugarzinho aberto para
a doçura de viver.
Não podemos desistir de ser felizes
enquanto o sol não desistir
de renascer.
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