Existe uma fórmula para manter um romance?
Paixão e amor se completam ou são distintos?
Como descobrir se aquela é a pessoa?
A verdade é que todos nós já paramos um dia qualquer das nossas vidas para nos perguntar se aquela pessoa com quem resolvemos criar uma história é realmente a pessoa certa. Há casos em que se tem tanta certeza disso, que não há espaço para inseguranças ou questionamentos. No entanto, a maioria dos romances começa a se perder após um período de convivência, e as dúvidas cruéis passam a invadir os pensamentos como sombras inquietas pelas madrugadas insones.
Estudiosos de várias áreas já dedicaram os seus dias (e noites) em busca de respostas para essa dúvida: existe uma fórmula para manter o amor? Dizem eles que o segredo da paixão existe e é devido à ativação de um circuito na área tegmentar ventral, uma região do mesencéfalo, no meio da cabeça. Um tanto estranho, não é? Quem, em sã consciência, vai parar para pensar se o seu circuito tegmentar foi ativado (ou não) ao conhecer determinada pessoa?
No entanto, desmistificando a tese de muitos céticos por aí, temos que concordar que existem casais que estão juntos há anos e vivem os mesmos dias de outrora, como se nada abalasse o que se estruturou e se tornou cada vez mais sólido. Se a resposta está na área tegmentar advinda dos avanços da genética, eu não sei, se é questão de química, também desconheço, mas há pessoas que juram ter os mesmos sentimentos pelo outro de quando tudo começou. Veja o exemplo:
“O contexto do início ajudou muito. Jovens, belos, isolados no Xingu, nadando seminus em rios límpidos. Éramos pura sensação, todos os sentidos aguçados no meio do nada, longe da cidade e do barulho. A química foi perfeita, o desejo irrefreável, aquela coisa que sai faísca. Mas o melhor é dizer que até hoje somos assim. Respeitamos a individualidade do outro, mas sentimos muita saudade quando um trabalho nos separa. Trocamos e-mails, pegamos avião para passar um tempo mínimo com o outro. O Ri é muito generoso, o tipo de homem doador. Cada reação dele diante de coisas grandes ou pequenas é coerente, é bonita. E temos muito tesão, sem o qual nada pode seguir adiante”.
Bruna Lombardi
“É difícil falar do que mais gosto em uma mulher tão linda como a que eu tenho. Dá para dizer ‘tudo’? Na primeira vez que bati o olho, pensei, impressionado, o que qualquer homem pensaria em relação a ela. Adoro os olhos, a boca, as pernas, os pés, o jeito como ela se mexe. A lista é enorme! Mas o melhor é que não é só isso. Atrás daquilo tudo havia uma mulher inteligentíssima, brilhante, apaixonada pela vida. O começo é importante, mas para que dê certo as pessoas precisam querer continuar acertando. Não existe um segredo. As pessoas são diferentes e a interação delas também. O Universo conspira, mas precisamos fazer a nossa parte”.
Carlos Alberto Riccelli (Fonte: AQUI)
Ainda teorizando sobre as razões que explicam o segredo do amor verdadeiro, foi criada por um professor australiano de matemática a equação do amor, conhecida como “Fórmula do Noivado”. Assim, meio que por encanto, ela descobre a idade certa para se apaixonar. Leva-se em conta a idade em que se começa a procurar um parceiro para uma relação duradoura e a idade mais velha com que se consideraria casar.
Racional demais para o meu gosto, mas, por destino ou por acaso, em 37% dos casos, ela já deu prova de funcionalidade. É claro que não se leva em conta aqui, em nenhum momento, a magia do olhar, as batidas frenéticas do coração, as mãos trêmulas e úmidas e o descompasso total dos sentidos quando nos vemos apaixonados. Isso tudo, segundo a equação amorosa, seria apenas um detalhe favorável, mas não necessário para fazer um romance perdurar.
Quem já não se deparou com sites de comportamento/relacionamento com dicas e orientações a serem seguidas para conquistar alguém? Confesse! Você até já tentou aplicar, pelo menos uma delas, em algum romance da sua vida. É simples, eles dizem, basta um gesto, uma mudança de atitude para despertar o interesse da pessoa escolhida. - Faça isso, compre aquilo, vista isso, diga aquilo... Ora, a vida não é um manual. Penso que, se não houver reciprocidade desde o começo, não será por milagre que haverá depois. Ou será que haverá?
Bom, como esse texto está muito mais para perguntas do que para respostas, vou de carona com o Kid Abelha em busca da fórmula do amor. Que tal? Vem comigo?
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