Por: Irisbel Correia
O dia iniciava mágico, depois de uma noite louca de aventuras, o sol brilhava radiante, o calor estava intenso. De repente o céu fechou, as nuvens escuras e densas, as gotas lentamente caindo, uma a uma e devagar no meu rosto, aos poucos estava toda molhada, e nem ligava, piso na poça... Liberei o coração. Parei, dancei, vivi, cada momento, como se ela lavasse não só meu corpo, mas minha alma. Penso em ti. Que não estás aqui. E talvez nem pretendas estar...
Você é tão racional. Eu, menina tola, toda emocional. Banho –me com as águas do céu... Chuva de verão. (Kira) Era a chuva que levava pra longe o que eu não precisava mais. Deixei, sem recusas ela fazer o seu papel, mudar a rima, a melodia, o percurso de uma vida. Estou preparada para deixar o fluxo seguir, de largar tudo se preciso e te seguir. Mergulharia no mundo, onde o vento viraria brisa, e tormentas em gotas de chuva. Porque o que a gente precisa é tomar um banho de chuva. E a certeza que fica: é que eu AMO como a natureza me AMA.
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