Por: Clarice Correia
A espera na noite chuvosa, o relógio marca às horas, segundos, minutos. Opa! Já estou ficando confusa, cansada.
O tempo não passa, vejo apenas rastros de luzes vermelhas que vão e vem. No rádio músicas que gosto, mas um barulho que toca a baixo do pescoço é que toma o ritmo da minha atenção.
Fome! É estou com ela, então para as horas e está espera passar ou enganar escrevo.
Porque não ir a Índia? Então escuto isto na rádio e a dor dançante no estômago aceita a resposta, porque lá não se pode comer picanha. Então fico com a segunda opção, irei a Somália, ou não, lá criança que não se alimenta direito não ganha presente de natal, ou seja, vou morrer de fome e sem presente.
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